Quando pensamos em fotografia de família, é comum imaginar pais, filhos e gerações reunidas. Mas família é muito mais do que sobrenomes e laços de sangue: é o espaço do afeto, onde somos vistos como realmente somos — com silêncios, gargalhadas, rotinas e gestos simples que fazem a vida acontecer.
E, para muitas famílias, esse círculo de afeto inclui os pets.
Pets são parte da família

Eles não falam nossa língua, mas entendem o coração. Estão presentes nos dias bons e nos difíceis, oferecem companhia silenciosa e alegria incondicional. Quantas vezes um olhar carinhoso, um rabo abanando ou o simples deitar ao lado já foram suficientes para acalmar, curar uma dor ou transformar um dia comum em memória especial?
Por isso, quando registro famílias, percebo que os pets são muito mais do que “animais de estimação”. Eles aparecem na foto como personagens fundamentais da história. São parte da infância das crianças, companheiros da rotina, confidentes e guardiões do lar.
Fotografia documental com pets

A fotografia documental de família tem justamente esse papel: mostrar a vida como ela é, sem poses ensaiadas ou roteiros prontos. Um ensaio lifestyle registra vínculos de forma autêntica, e se essa família inclui patas, focinhos e rabinhos abanando, é exatamente assim que merece ser contada.
Incluir os pets na fotografia de família é reconhecer a importância deles na narrativa. É garantir que, ao revisitar essas imagens no futuro, todos os integrantes estejam presentes — humanos e animais — compondo a memória afetiva daquele tempo.
Memórias que atravessam gerações
No fim das contas, fotografia de família com pets não é sobre perfeição.
É sobre vínculo. É sobre amor em movimento.
E o amor, quando é verdadeiro, não conhece fronteiras entre humano e animal.